... tudo é tão lindo, o céu fica mais azul, os pássaros pousam sobre as janelas e nos enfeitiçam com os seus belos cantos, o ar fica mais puro, o céu parece ficar mais estrelado, a lua ilumina mais a Terra. É quando colocamos a cabeça no travesseiro, para dormir, e ficamos horas olhando fixo para o teto, pensando em como é bom não ter nada para pensar, até perceber que não consegue dormir, que você não quer dormir, desejando que o tempo congele naquele instante. É se dar conta de que está com um discreto sorriso de contentamento no rosto, por motivo algum. Ver o mundo colorido, enxergá-lo sob perspectivas mais otimistas. Sentir-se membro do universo, saber que é humano, fisíco, palpável, com idéias e pensamentos, o que faz de si um ser dotado de sabedoria e inteligência, independente da sua sua escolaridade, porque você vive, presencia, você simplesmente É. é Ter perspicácia a ponto de errar e saber que certas coisas são contornáveis. Aliás, é essa sagacidade que nos leva a esse momento de transe, de visão utópica.
Mas... Até quando isso é bom?
E quando os dedos dos pés tocam levemente o chão, nos despertando desse sonho? Os problemas reaparecem, você se sente diminuído, que não acrescenta em nada e sente que está no mundo a passeio? Oh! mas convenhamos! Ser realista não é nada mau! Há quem se leve a sério demais. A aflição, a solidão e a tristeza também constituem um homem. Também faz com que sejamos reais e seres do mundo. Uma lágrima de tristeza está para um sorriso de felicidade. É Emoção. O sentimento mais controverso da natureza humana. A vida gira em torno dessa dualidade e - por que não - dessa nuance existente entre os que se opõem: alegria e tristeza, amor e ódio, consolação e desolação, preto e branco, pop e o rock, etc. É existir e não ter medo de Sentir. Se permitir e não se enganar. Acreditar nos seus ideais e ter noção dos obstáculos e restrições; ter ilusão e saber da improbabilidade. Sentir-se vazio em um ambiente intelectualmente abundante. Saber que às vezes não poderá fazer nada, porque para a maioria das coisas somos inúteis. Ver e não poder fazer, ter e não poder dar. Tudo nos legitima, nos faz ser o que somos.
Essa busca incessante das pessoas de se firmarem como algo ou alguém, de se personificarem, criam estereótipos, seres rasos, superficiais. É preciso dar vazão, se expôr, se isolar e se libertar.
É saber ser, saber refletir, saber existir, saber deixar fluir. Talvez o verbo Saber seja a grande questão. É só Saber cultivá-lo.
6 comentários:
O lance é sentir tudo e não ter medo de se expor as sensações e sentimentos que temos vontade, afinal o q é a vida, p q ela serve , pq estamos aqui? sei lá porra! só sei que posso sentir e quero sentir tudo que ela me oferecer.
A merda é q as pessoas pensam muito no passado, se arrependem de mais, bem o passado já era. E o futuro, talves nem seja. Então o presente é a parada!
Apesar de andar com medo do meu futuro (culpa do diploma), eu acho que a melhor coisa é viver sem medo! E tento seguir ao máximo.
Com certeza! Sentir é a melhor coisa que tem!! Eu posso não conseguir expressar bem os meus sentimentos, mas me satisfaço só de saber que eu sinto! Muito bom! E nem me fale em diploma!! Quero esquecer essa palavra, gata! ;)
Você não seria tão interessante, se não tivesse esse temperamento que tem, a sensibilidade - que poucos conhecem - que tem e a boa escrita que tem... Beijos
uiuiui... ta apaixonada é?? ja estava achando a uns posts atrás..mas agora..sei n...rsrs..
e é isso ae susu...."o passado já era!!!!! morreuu!" e vivaa o presenteee!! carpe diem!! ai essa foi clichê.
pior é que nem estou apaixonada! hahaha! imagina quando estiver!!!! vai ser fodddda! o post anterior é sobre o nosso querido ex professor de história da arte! hummm! sabe quem é???? hahahaha
Como disse Roberto e Erasmo: "É preciso saber viver". E para mim, saber viver é fazer o que me deixa feliz. É comer pão com mortadela e coca-cola. É torcer para o Botafogo. É ver os meus filhos crescerem. É ir ao Cinema (coisa que você sabe que eu adoro). É ouvir Luiz Gonzaga. E muito, muito mais... É lembrando outro grande nome da Música Brasileira e não por acaso filho do "Rei do Baião": "Viver e Não Ter a Vergonha de Ser Feliz". Parabéns por mais um belo texto.
Beijos!
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