Então, durante esse tempo em que escrevi no blog, eu estive muito, mas muito apaixonada, o que me dava inspiração para sentar em frente ao computador e escrever - principalmente - sobre amor e sexo. Mas daí que a paixão passou, logo o sentimento romântico também acabou. Nem falarei sobre o sexo, porque isso sim foi - e sempre será - a maior perda. O fato é que hoje eu tive um diálogo libertador com uma certa pessoa e, nesse exato momento, fiquei com uma vontade louca de me expressar ainda mais. Como de praxe, esse blog é a minha fuga. Minha irmã e o "anônimo" - que sempre comenta os meus posts - me lembraram esses dias que eu criei esse bagulho. E aqui estou, novamente, para escrever as besteiras que eles não se cansam de ler.
Embora seja um caso interessante para ser colocado "no papel", não vou deliciá-los com detalhes sórdidos da minha fatídica e mal sucedida história de 'des'amor. O fato é que me abalou, digamos que, por uns dois segundos e depois eu vi que já estava perdendo muito tempo com essa palhaçada toda. Logo, escrever sobre isso aqui, seria mais perda de tempo ainda.
Tudo bem que eu andava escrevendo uns contos meio alheios, mas não é preciso ser muito esperto para entender que ali, eu estava criando uma ficção para uma personagem autobiográfica. Então não se espantem: eu sou moderadamente melancólica, altamente intensa e um pouquinho pervertida. E não tenho vergonha de ser assim. Não serei sempre alegre, sensata e recatada porque dessa forma serei aceita com mais facilidade. Se isso fosse algo que tivesse que ser corrigido, seria um problema porque eu já tenho 22, quase 23 anos de idade. Não tenho mais tempo e nem paciência para ajeitar os parafusos soltos. Compreenda-me se for capaz, porque eu mesma já desisti. Como a minha mãe vive cantando para mim...
"Eu sou assim.
Quem quiser gostar de mim,
eu sou assim."
Beijos e até breve, espero.
ps: e que esse 'breve' não esteja relacionado a assuntos sentimentais.